Handebol

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ansiedade toma conta da seleção brasileira feminina de handebol às vésperas do Mundial

Ansiedade toma conta da seleção brasileira feminina de handebol às vésperas do Mundial
Capitã Dara e Deonise admitem que motivação será bem maior jogando em casa
23/11/2011 10:09 - Atualizado em 23/11/2011 10:10
Por Francisco Junior
RIO
Deonise acha que Mundial é oportunidade para mostrar que o handebol também é grande no Brasil - Arquivo pessoalNa reta final para a estreia da seleção brasileira no XX Mundial feminino de handebol, que será disputado em São Paulo, de 2 a 18 de dezembro, as meninas não conseguem esconder a ansiedade. A capitã Fabiana Diniz, mais conhecida como Dara, de 30 anos, comentou que a expectativa é cada vez maior.
- Queremos, principalmente, melhorar nossa classificação em relação ao Mundial de 2005 (na Rússia), quando ficamos em sétimo. Temos pontos a favor por jogar em casa, mas a pressão será maior. É fundamental termos concentração durante todo o tempo – disse a pivô, uma das mais experientes do grupo.
Estreia contra Cuba
O Brasil está no Grupo C do Mundial, junto com Romênia, Cuba, Tunísia, Japão e França. A estreia será contra as cubanas, no dia 2. Na avaliação de Dara, três desses países vão dar trabalho na primeira fase.
- Romênia e França são seleções fortíssimas, e o Japão tem um estilo de jogo diferente do que estamos acostumadas a enfrentar - apontou.
A armadora Deonise Fachinello Cavaleiro, natural de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, seguiu a linha da companheira de seleção e apontou as mesmas equipes como principais adversárias na primeira fase. Sem deixar a bola cair, a atleta do Asfi Itxako, da Espanha, foi além e falou também da disputa pelo título.
- Muitas seleções são candidatas ao titulo deste Mundial: Rússia, Noruega, Dinamarca... Para mim, França e Suécia estão em primeira fila, mas acredito que surpresas vão acontecer. Nossa expectativa é sempre de conseguir o melhor – analisou Deonise, de 28 anos.

Dara aponta Romênia e França como principais rivais do Brasil no grupo C - COBApós a conquista invicta no Pan de Guadalajara, as meninas dirigidas pelo treinador dinamarquês Morten Soubak terão a responsabilidade de fazer bonito dentro de casa. Para Deonise, esse é o momento de o handebol ganhar projeção e mais espaço no Brasil.

- O mundial no Brasil é muito mais uma motivação do que uma responsabilidade, o que não quer dizer que não temos a responsabilidade de ir bem. Este mundial é a nossa oportunidade de mostrar ao mundo que o Brasil é muito mais que futebol e vôlei – finalizou a armadora.
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